📅 28 abr 2025

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Governo busca medidas emergenciais para conter alta dos alimentos

Na manhã de hoje, o governo federal iniciou uma série de reuniões com representantes do setor de alimentos, em uma tentativa de conter a escalada dos preços que têm pesado sobre o orçamento das famílias e impactado a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin – que também acumula a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – o encontro contou com a participação de ministros como Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Rui Costa (Casa Civil), além de representantes de supermercados, processadores de proteínas, açúcar, óleos vegetais e biocombustíveis.

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os alimentos registraram um aumento de 7,7% no ano passado, fato atribuído, em parte, a eventos climáticos extremos e à forte demanda internacional. Diante desse cenário, as discussões giram em torno de medidas de efeito imediato, que vão desde o estímulo à produção agrícola – com créditos destinados a pequenos produtores e agricultores familiares – até a redução ou até isenção de impostos sobre determinados insumos, como os óleos vegetais, especialmente o óleo de soja.

Além do ambiente de negociação no Palácio do Planalto, as autoridades também destacaram o recuo do dólar como um fator que pode contribuir para a redução dos custos dos produtos importados, aliviando assim a pressão sobre os preços dos alimentos. A expectativa é que uma safra recorde em 2025, aliada às medidas emergenciais adotadas, ajude a reverter a tendência inflacionária e a restaurar a confiança dos consumidores.

Enquanto o governo trabalha em conjunto com o setor produtivo para definir um plano de ação, o cenário segue sendo acompanhado de perto, sobretudo em meio a pesquisas que apontam o custo dos alimentos como principal preocupação dos eleitores. A estratégia visa não só mitigar os impactos da inflação no curto prazo, mas também preservar a estabilidade econômica e política do país rumo às eleições de 2026.

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