Tradicionalmente, a metade de um mandato ou a reeleição de um governante marca o momento de ajustes na equipe administrativa. Em Salvador e na Bahia, no entanto, o ritmo dessas mudanças tem sido distinto.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), reeleito em 2024, finalizou nesta semana sua “minirreforma” administrativa. A movimentação incluiu a reorganização de secretarias, a nomeação de vereadores para cargos estratégicos e a abertura de espaço para suplentes, contemplando aliados e fortalecendo sua base política.
Enquanto isso, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), que está no segundo ano de seu mandato, ainda enfrenta desafios para consolidar sua reforma administrativa. O petista busca definir nomes para compor o governo, equilibrando interesses partidários e a necessidade de fortalecer a gestão. A demora nas trocas tem gerado incertezas e dificultado a “lubrificação” da máquina pública, aspecto essencial para seu projeto de reeleição em 2026.
A diferença entre as duas gestões reflete o contexto político de cada um. Bruno Reis, consolidado na prefeitura e com ampla base aliada, conseguiu realizar as mudanças de forma mais ágil e estruturada. Já Jerônimo, ainda buscando afirmar seu estilo de governança, precisa superar desafios internos para garantir maior estabilidade nos próximos anos.
Por, Clóvis Kallycoffen, Portal Minas Bahia.
