📅 03 ago 2025

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Otto Alencar descarta vice de Tarcísio e reafirma apoio a Lula: “Nosso compromisso é com a reeleição do presidente”

Imagem divulgação

O senador baiano Otto Alencar (PSD) foi enfático ao rechaçar a possibilidade de integrar uma eventual chapa presidencial ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas eleições de 2026. Em entrevista à rádio Interativa de Itabuna, no último sábado (12), o parlamentar afirmou que mantém seu apoio incondicional ao presidente Lula (PT) e que a posição do PSD da Bahia já foi comunicada ao presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab.


Nome de Otto foi ventilado como vice de Tarcísio

A hipótese de Otto como vice de Tarcísio começou a circular em maio deste ano, quando Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e secretário de Governo na gestão paulista, sugeriu o nome do senador baiano como potencial candidato a vice-presidente. A fala repercutiu fortemente em Brasília e na Bahia, onde o partido integra a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

A especulação acendeu o alerta sobre um possível rompimento do PSD com o governo estadual, ainda que essa possibilidade seja, por ora, considerada remota.


Crise interna no PSD baiano também gera incertezas

Além da polêmica em torno do nome de Otto, outra situação delicada ronda o Palácio de Ondina: o futuro político do senador Angelo Coronel, também do PSD, que pode ficar fora da chapa de Jerônimo em 2026. Integrantes influentes do PT, como o senador Jaques Wagner, são contrários à reeleição de Coronel, o que pode tensionar ainda mais a relação entre os partidos aliados.


Otto reafirma fidelidade a Lula e recusa especulações

Durante a entrevista, Otto tratou de encerrar os rumores e reforçou a posição da legenda na Bahia. Se Lula for candidato à reeleição, o PSD da Bahia vai apoiar ele. O Kassab já foi informado sobre a nossa posição. Tenho uma relação boa com o Tarcísio, mas o nosso compromisso é com a reeleição do presidente Lula, declarou o senador.

Com essa fala, Otto Alencar não apenas descarta qualquer possibilidade de compor chapa com a direita em 2026, como também reafirma o alinhamento do PSD baiano com o projeto petista, tanto no estado quanto no plano federal.

Por, Clóvis Kallycoffen

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