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O prefeito de Riacho de Santana, no Oeste baiano, João Vítor (PSD), foi afastado das funções durante a sétima fase da Operação Overclean. O gestor, que estava em Salvador, foi conduzido à sede da Polícia Federal (PF) para prestar depoimento.
Operação mira políticos ligados ao deputado Dal Barreto
O afastamento de João Vítor ocorreu após o cumprimento de mandados de busca e apreensão relacionados ao deputado federal Dal Barreto (União), que teve o celular apreendido na última terça-feira (14). Segundo a PF, o prefeito seria contato frequente do parlamentar.
Nesta quinta-feira, agentes federais também cumpriram seis mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de valores ilícitos. As ações aconteceram em Riacho de Santana, Wenceslau Guimarães, Salvador e Arraial do Cabo (RJ).
Outros prefeitos também são investigados
Durante as diligências, viaturas da PF foram vistas em Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul, em um imóvel pertencente ao prefeito Gabriel de Parisio (MDB), também investigado por supostas relações com Dal Barreto.
As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo acompanhamento do caso devido ao envolvimento de autoridade com foro privilegiado.
O que é a Operação Overclean
Deflagrada pela primeira vez em dezembro do ano passado, a Operação Overclean investiga uma organização criminosa suspeita de atuar em fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro por meio de emendas parlamentares.
Os investigados poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.
Avanço nas investigações federais
Com o afastamento do prefeito e o avanço das diligências, a Polícia Federal reforça o compromisso no combate à corrupção e má gestão de recursos públicos. O caso segue sob sigilo judicial até novas manifestações do STF e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Por, Clóvis Kallycoffen
