📅 10 dez 2025

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Brasil reduz pobreza e extrema pobreza a níveis históricos, aponta IBGE

Imagem divulgação

O Brasil registrou em 2024 os menores índices de pobreza e extrema pobreza desde o início da série histórica da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, iniciada em 2012. Os dados divulgados nesta quarta-feira (3) mostram uma mudança significativa no cenário socioeconômico do país, reforçando a importância do crescimento da renda e da ampliação de oportunidades.

Segundo o levantamento, a parcela da população em extrema pobreza caiu de 4,4% para 3,5% entre 2023 e 2024 — uma redução de 0,9 ponto percentual, equivalente a 1,9 milhão de pessoas que deixaram essa condição. No mesmo período, o índice de pobreza recuou de 27,3% para 23,1%, representando 8,6 milhões de brasileiros que passaram a ter melhor segurança financeira.

Como o IBGE mede a pobreza no Brasil

O estudo considera o conceito de “pobreza monetária”, que se refere à renda disponível da família para garantir o básico para viver com dignidade. Esse recorte avalia apenas o dinheiro que entra no domicílio, sem medir outros fatores essenciais, como moradia adequada, acesso à educação e proteção social.

Como o Brasil ainda não possui uma linha oficial de pobreza, o IBGE utiliza parâmetros definidos pelo Banco Mundial, calculados pela Paridade do Poder de Compra (PPC). Para 2024, foram considerados pobres os domicílios com renda inferior a US$ 6,94 por pessoa por mês e extremamente pobres aqueles com renda inferior a US$ 2,18.

Renda cresce e impulsiona melhoria social

A redução dos índices ocorre em um cenário de aumento da renda média. O rendimento domiciliar per capita chegou a R$ 2.017 mensais em 2024, o maior valor já registrado pela série histórica. Em 2012, esse rendimento era de R$ 1.697, demonstrando evolução contínua ao longo da última década.

O avanço foi ainda mais significativo entre os 10% mais pobres, que tiveram um crescimento de 13,2% na renda em apenas um ano — um reflexo de políticas de inclusão, recuperação do mercado de trabalho e expansão de programas sociais.

Avanço para a comunidade

Os resultados reforçam a importância de políticas públicas voltadas à geração de renda, emprego e desenvolvimento social. A redução da pobreza não apenas melhora a qualidade de vida das famílias, mas fortalece a economia e amplia a capacidade de crescimento do país nos próximos anos.

Por, Clóvis Kallycoffen (DRT:7412/DF) Fonte IBGE

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