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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (13) que o mundo vive “o fim de uma era de mortes e terror” e “um novo amanhecer para o Oriente Médio”.
A declaração foi feita durante discurso no Parlamento israelense, após a libertação dos 20 últimos reféns vivos que estavam sob poder do Hamas, em Gaza.
Ovacionado durante o pronunciamento, que durou mais de uma hora, Trump destacou quatro pontos principais:
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Comemorou a libertação e o retorno dos reféns do Hamas;
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Defendeu que Israel “já venceu pelas armas” e que agora é momento de paz;
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Falou sobre a reconstrução da Faixa de Gaza;
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E mencionou o Irã, sugerindo a possibilidade de um acordo nuclear.
Momento histórico e apelo pela paz
Trump iniciou o discurso chamando o episódio de “um dia histórico para o Oriente Médio”, ressaltando que o feito é “um triunfo para Israel e para o mundo”.
“Contra todas as probabilidades, fizemos o impossível e trouxemos nossos reféns de volta para casa. Este é um momento que simboliza a vitória da humanidade sobre o terror”, declarou Trump.
O presidente americano afirmou que Israel já conquistou tudo o que podia pela força das armas, e que o próximo passo deve ser transformar vitórias militares em prosperidade e estabilidade regional.
Antes dele, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também discursou, dizendo que o país “está comprometido com a paz”.
“Juntos, mostramos que a paz não é apenas uma esperança, é uma realidade que podemos construir dia após dia”, completou Trump.
Reconstrução de Gaza e futuro da região
Trump também anunciou planos para participar da reconstrução da Faixa de Gaza, afirmando que deseja “ser um parceiro no desenvolvimento e na recuperação” do território palestino.
Segundo ele, a nova equipe de governança de Gaza, sob supervisão americana, será formada por “pessoas ricas e poderosas que querem e vão fazer o bem”.
“Esta é a chance dos palestinos abandonarem de uma vez por todas o caminho da violência”, disse o presidente, pedindo união e reconstrução.
O discurso foi interrompido brevemente por um parlamentar israelense de esquerda, que levantou um cartaz pedindo o reconhecimento do Estado da Palestina. O manifestante foi retirado do local.
Repercussão internacional
O discurso de Trump foi amplamente aplaudido no Parlamento israelense. O premiê Netanyahu e o chefe das Forças Armadas de Israel, Eyal Zamir, também foram ovacionados.
A libertação dos reféns concretizou o acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, que resultou na troca de 20 reféns israelenses por quase 2 mil prisioneiros palestinos.
Por, Clóvis Kallycoffen



