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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (13) que o mundo vive o “fim de uma era de mortes e terror” após a libertação dos 20 últimos reféns israelenses que estavam em poder do Hamas, na Faixa de Gaza.
Durante discurso no Parlamento israelense, Trump exaltou o momento como um “triunfo incrível para Israel e para o mundo”, destacando que a paz deve agora substituir o conflito. O pronunciamento ocorre logo após o acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, que garantiu também a libertação de quase 2 mil prisioneiros palestinos por parte de Israel.
Acordo e reconstrução da Faixa de Gaza
A libertação dos reféns marca a etapa final de um acordo diplomático entre Israel, Estados Unidos e representantes regionais. Segundo informações oficiais, quatro corpos de reféns falecidos serão entregues ainda nesta segunda-feira, completando o processo de devolução iniciado há semanas.
Trump destacou que “Israel já conquistou tudo o que podia pela força das armas”, e que chegou o momento de “traduzir vitórias militares em prosperidade e paz”. O presidente americano também mencionou o Irã, defendendo a retomada de um diálogo internacional para um possível acordo nuclear mais amplo.
A reação de Israel e o papel da comunidade internacional
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também discursou no Parlamento e reforçou o compromisso com a paz. Para ele, o cessar-fogo é um sinal de amadurecimento político e regional, demonstrando que a diplomacia pode superar o extremismo.
Netanyahu afirmou: “Juntos mostramos que a paz não é apenas uma esperança, é uma realidade que podemos construir dia após dia.” A fala foi recebida com aplausos de pé pelos parlamentares israelenses.
Nesta mesma segunda-feira, líderes internacionais participam no Egito de uma cúpula de paz que discutirá os próximos passos da reconstrução da Faixa de Gaza e o futuro das relações no Oriente Médio.
Esperança e reconstrução para o Oriente Médio
O discurso de Trump e o avanço do cessar-fogo representam um momento histórico para a diplomacia internacional. Após décadas de violência e hostilidade, o Oriente Médio vislumbra uma nova fase de cooperação e reconstrução humanitária.
Para especialistas, o desafio agora é consolidar mecanismos duradouros de paz e evitar a retomada de conflitos. “O fim do terror é apenas o começo de uma nova jornada”, declarou um porta-voz da ONU em nota recente.
Por, Clóvis Kallycoffen



