📅 03 ago 2025

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PT projeta sucessão e fortalece base para 2026 e 2030, afirma Dirceu

Foto/divulgação

O ex-ministro José Dirceu, em entrevista à GloboNews na última terça-feira, dia 17 de junho de 2025, afirmou que o Presidente Lula será candidato “candidatíssimo” em 2026, enquanto o PT deve se reorganizar para apresentar sucessores viáveis a partir de 2030. Dirceu apontou como possibilidades destacadas os nomes do ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, e do senador Jaques Wagner, reforçando que o partido precisa se reconstruir como alternativa concreta ao Planalto para além de lideranças isoladas.

Segundo Dirceu, o PT é o verdadeiro sucessor de Lula, e a viabilidade eleitoral depende de uma base partidária robusta, não apenas de eventuais candidaturas individuais. Ele ainda ressaltou a presença de outros nomes como Fernando Haddad e Camilo Santana, além de outros quadros emergentes, alinhados à ideia de que a força eleitoral deve se consolidar internamente antes de qualquer candidatura.

Em sua análise, Dirceu apontou falhas na atuação da esquerda, como o distanciamento das bases territoriais e a fragilidade na comunicação digital, sem diálogo eficaz com os desafios contemporâneos. Ele criticou a ausência de propostas claras para temas como segurança pública, trabalho por aplicativos e empreendedorismo, áreas que, segundo ele, demandam atenção urgente.

O perfil político de Rui Costa foi enfatizado: economista e ex-governador da Bahia (2015‑2023), atualmente ministro-chefe da Casa Civil, com trajetória de articulação consolidada no ramo executivo e apoio popular nas eleições estaduais. Já o senador Jaques Wagner, também oriundo da Bahia, foi lembrado por sua influência e experiência executiva.

Dirceu destacou a importância da reestruturação interna do PT, com foco na recuperação territorial e modernização da comunicação, apresentando o partido como a espinha dorsal da sucessão. Esta visão amplia o horizonte além de 2026, apontando planejamento estratégico para 2030.

A entrevista reforça a percepção de que, embora o PT se mobilize em torno de uma reeleição de Lula em 2026, o planejamento sucessório já está em andamento, com atenção especial a nomes consagrados e quadros emergentes. A lógica de Dirceu revela um partido em transição, buscando fortalecer sua estrutura para garantir liderança sustentável nas próximas décadas.

Por, Clóvis Kallycoffen

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