Imagem divulgação/ Joá Souza
A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a maior obra de mobilidade urbana em execução no país, gerida pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), não transforma apenas a infraestrutura de Salvador e Região Metropolitana, mas também gera oportunidades de emprego e aproxima a população de cada etapa do projeto.
Nesta quarta-feira (10), cerca de 20 líderes comunitários do Subúrbio Ferroviário visitaram a fábrica da Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), em Hortolândia, São Paulo, acompanhando os ajustes técnicos e operacionais dos trens, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues.
“A presença da comunidade nesse processo é fundamental. O VLT está sendo construído em diálogo com a população desde o início, porque é para ela que essa obra existe”, destacou o governador.
O projeto promove transparência na gestão pública, permitindo que demandas locais sejam ouvidas e incorporadas. Líderes comunitários ressaltam a importância de um modal moderno, mais rápido e eficiente, em substituição ao antigo trem da Calçada, reduzindo o tempo de deslocamento de uma hora para cerca de 20 a 30 minutos.
Vagão adaptado para pescadores e marisqueiras
Alguns vagões foram adaptados para que marisqueiras e pescadores possam transportar produtos de forma segura, atendendo a demandas da comunidade local. Geisa Britto, moradora do Porto das Sardinhas, comemorou a iniciativa:
“Estou muito feliz porque vamos poder transportar nosso pescado com qualidade. Parabéns ao Governo do Estado.”
Empregabilidade local
Além da mobilidade, o VLT impacta diretamente a geração de emprego nas regiões por onde passa. No Trecho 1, 60,86% dos trabalhadores contratados são moradores locais, totalizando 1.645 trabalhadores. Nos trechos 2 e 3, 97% e 57% dos empregados são baianos, respectivamente, reforçando a valorização da mão de obra local e a inclusão socioeconômica.
O projeto se consolida como um símbolo de cidadania e transformação social, aproximando o Governo da Bahia da população e promovendo desenvolvimento sustentável, mobilidade e inclusão comunitária.
Por, Clóvis Kallycoffen
